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Cardiologia12 novembro 2014

Curso básico de eletrocardiograma – parte 16 – Onda T

A onda T representa, no eletrocardiograma, a repolarização ventricular. Geralmente o registro é de uma deflexão arredondada e lenta, habitualmente com polaridade igual a do complexo QRS. Normalmente, a onda T é assimétrica, com ramo ascendente lento e descendente com maior inclinação.

A onda T representa, no eletrocardiograma, a repolarização ventricular. Geralmente o registro é de uma deflexão arredondada e lenta, habitualmente com polaridade igual a do complexo QRS. Normalmente, a onda T é assimétrica, com ramo ascendente lento e descendente com maior inclinação.

A presença de onda T apiculada, positiva e simétrica ou inversão de onda T associado a uma história de precordialgia pode sugerir isquemia miocárdica, como no exemplo abaixo.

Distúrbios hidroeletrolíticos podem também alterar sua morfologia, como a hipercalemia, conforme mostrado na figura abaixo. Esse é o ECG de admissão de uma paciente com potássio de 10,2mEq/L. Notar que a onda T neste caso tem um aspecto apiculado ou em tenda. Além disto, observa-se outras alterações comumente bvistas na hipercalemia como o alargamento do complexo QRS e o achatamento da onda P. Tais achados são facilmente notados quando comparamos o primeiro ecg, em vigência de hipercalemia, como o segundo exame, após a normalização do potássio.

Dica: hipercalemia com alterações características de eletrocardiograma como vistas acima é considerada uma emergência médica. O paciente deve se monitorizado e além das medidas habituais para jogar o potássio do meia extra-celular para o intra-celular (ex: bicarbonato de sódio, glicoinsulina e inalação com beta agonista) e de expoliação do potássio corporal (furosemida, sorcal, etc) deve receber imediatamente gluconato de cálcio IV. Este não altera os níveis séricos de potássio mas estabiliza a membrana celular, atenunado as consequências eletrocardiográficas da hipercalemia, ao menos que momentaneamente.

Uma outra situação que pode levar a alterações da onda T é lesão cerebral aguda, que pode causar disfunção autonômica intensa. As “ondas T cerebrais” são ondas T gigantes, negativas e difusas, em geral acompanhadas de desnivelamento de ST e aumento do intervato QT. Segue um exemplo de uma paciente internada com um quadro de acidente vascular cerebral hemorrágico extenso.

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