Paciente feminina, 56 anos, queixa-se de lesões acastanhadas que “parecem sujeira” difusas pelo corpo, de evolução progressiva há dois anos. Nega comorbidades, nega uso de medicamentos sistêmicos. Relatou que as lesões tornavam-se mais discretas com o atrito com bucha, mas não regrediram com água e sabão. Fez uso de antifúngico tópico, sem reposta.
Ao exame, apresentava placas acastanhadas, hiperceratóticas de aspecto pontuado, acometiam pescoço, dorso, abdome e coxas.
A imagem a seguir compara a área acometida pelas lesões com a área apresentando resolução após fricção com gaze e álcool 70%.

Autoria

Marselle Codeço Barreto
Médica pela Faculdade de Medicina Souza Marques e Dermatologista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Preceptora de Dermatologia e Dermatoscopia no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ). Possui Título de Especialista em Dermatologia e é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) e International Dermoscopy Society (IDS).
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