Paciente do sexo feminino, branca, 28 anos comparece ao consultório de especialidade encaminhada após diagnóstico e tratamento de quadro de cistite feito atendimento de emergência com achado em exame de imagem (mostrado abaixo). Foi iniciado tratamento com cefuroxima (500 mg de 12/12h por 5 dias). Negou febre, calafrios, hematúria, disúria, outras infecções do trato urinário (ITU). Refere passado de litíase urinária na infância com necessidade de algumas intervenções, dentre elas: 04 litotripsias extracorpóreas por ondas de choque (LEOC) à esquerda e 02 ureterorrenolitotripsias flexíveis a laser bilaterais.
Têm como comorbidades: sobrepeso e dislipidemia.
Nega tabagismo, etilismo e alergias. Refere, ainda, histórico de família de HAS e litíase renal (mãe e avó materna).
Ao exame clínico: Lúcida, orientada no tempo e espaço, acianótica, anictérica, afebril, hidratada, corada em bom estado geral. Sinais vitais: 100 x 70 mmHg, 90 bpm, 16 irpm e 36,5°C.
Abdome: peristalse +, depressível, timpânico, indolor a palpação, sem irritação peritoneal, Giordano -.
Exames laboratoriais da emergência mostram leucocitose sem desvio, função renal preservada e discreto aumento de PCR. EAS com piúria e hematúria microscópica.

Qual o diagnóstico e melhor conduta para o paciente em questão?
ACálculo renal coraliforme completo e indicação de ureterorrenolitotripsia flexível associada a nefrolitotripsia percutânea (terapia combinada).
BCálculo renal coraliforme completo e estadiamento da função renal para definição de terapia definitiva.
CPielonefrite complicada e internação para antibioticoterapia venosa.
DCálculo renal coraliforme completo e indicação de nefrolitotripsia percutânea (NLPC).
Autoria

Diogo Perlingeiro
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