Paciente masculino, 52 anos, pardo, casado, que vive com HIV há cerca de 20 anos em tratamento irregular compareceu ao ambulatório com relato de lesão genital com evolução de 6 meses e dor peniana. Apresentava passado de uso de drogas ilícitas e ISTs (uretrite, HPV e sífilis). Ex-etilista pesado. Nega tabagismo. Sedentário. Nega outras comorbidades, alergias e cirurgias prévias. História familiar desconhecida (adotado).
Ao exame físico apresentava prepúcio redundante que revelou, após sua redução, lesão verrucosa extensa acometendo quase a totalidade da glande e cerca de 2/3 da haste peniana, com áreas ulceradas e partes necróticas. À palpação era uma lesão pétrea com aparente infiltração do corpo peniano e linfonodomegalia inguinal direita (03 aumentados e sem sinais flogísticos) com padrão móvel e fibroelástico.
Foram solicitados exames complementares e realizada tomografia computadorizada de abdome e pelve com contraste.
Imagem: Tomografia Computadorizada(TC).
Qual a suspeita diagnóstica e melhor conduta inicial neste caso?
ACondiloma acuminado e realizar cauterização das lesões.
BNeoplasia maligna do pênis e vigilância ativa.
CLesão por HPV e realizar postectomia com biópsia da lesão primária.
DNeoplasia maligna do pênis e proceder biópsia da lesão primária.
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