Paciente masculino, branco, 52 anos comparece ao consultório do clínico assistente com queixas de aumento de volume em região inguinal e, por vezes, até a bolsa escrotal há cerca de 8 meses, que piora aos esforços e melhora com repouso, negando dor importante, perda ponderal, febre, outras queixas. Alega constipação e está em mudança de hábitos alimentares. Ainda não realizou colonoscopia. Faz acompanhamento urológico regular (hiperplasia prostática benigna e sintomas do trato urinário inferior) e está em uso de tansulosina com normalização dos sintomas miccionais.
Têm como comorbidades: hipertensão arterial (HAS) e dislipidemia.
Ex-tabagista (parou há 15 anos), negando etilismo, alergias, cirurgias prévias. Faz atividade física irregular (caminhadas).
Tem histórico familiar de HAS (pai e mãe), avô materno (hérnia inguinal bilateral), negando neoplasia maligna.
Ao exame clínico:
Abdome: peristalse +, depressível, timpânico, indolor a palpação, sem irritação peritoneal, presença de abaulamento em região inguinal e aumento de volume, redutível em decúbito dorsal, sem sinais flogísticos.
Segue imagem abaixo:
Segundo relato clínico, exame físico e exame de imagem, qual o diagnóstico e melhor conduta para o paciente em questão?
AHérnia inguinoescrotal, solicitar colonoscopia e exames pré-operatórios
BHidrocele, solicitar ultrassonografia de bolsa escrotal e realizar punção percutânea do líquido
CHidrocele, solicitar ultrassonografia de bolsa escrotal e encaminhamento ao urologista para avaliação de proposta cirúrgica.
DTumor de testículo, solicitar ultrassonografia de bolsa escrotal com doppler colorido, tomografia de abdome e pelve com contraste, Rx de tórax, marcadores tumorais e encaminhar ao cirurgião oncológico
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